Camilinha

Blogueira dos primórdios aqui no InventO, Camilinha me surpreendeu pela maturidade e sensualidade na letra, desde quando habitava outra casa inda.
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Coloco na roda: Camilinha e suas Retiscências
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com

Era a menina dentro dela que tirava lentamente a roupa, e que,
depois de alguns goles cadenciados daquele líquido a faziam
menos tímida e mais agitada.
Era a mulher dentro dela que abria passagem entre as pernas,
mas era a menina que procurava o agasalho do corpo quente.
Já não sabia se serpenteava ou sereiava…
Na menina, não havia malícia, entretanto.
Havia submissão ao desejo.
Na mulher havia o sopro da lascívia,
Havia o doce amargo dos jogos.
Era a menina dentro dela que chorava de tristeza de se entregar,
assim, sem amor…
Mas era a mulher dentro dela que ardia por mais…
Foi a menina que ergueu a cabeça e disse não,
enquanto a mulher, ficava ali…
deitada na cama sem saber o que fazer com
tanto peso, tanta dor, tanto nada…
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Camilinha