O ladrão da gente

No caminho quando ando
olho, piso, mas não vejo
Ouço…
Mas penso que não ouço
Quando roubo
… é quando danço
Penso que não roubo,
não machuco,
torço o pé,
ando avulso
.
Quando furo
é saída
Por enquanto
, enquanto quanto
funde faz
um quando,
tento um pulo
Não agüento, mas arrisco
…………….Um salto.
Contra o tempo
.conto o tempo
Não espero
…Falta tempo
e um pulo é pequeno.
.
Quando o lábaro
ostenta excesso de trabalho
Quando cravos somos,
…encravados fomos
, escravos lábaros,
quando cravos não são casa
quando cravos são “um caralho!”

Até ouço, mas penso…
que não ouço quando
estou avulso
.num insulto.
Em tempo
..um insulto:
Por quanto tempo quanto
será pouco?!
Por quanto tempo quando
será nunca?!