Conheço seus traços
; cada pedaço.
Sinto a trama dos seus trapos me embrulhando na carne fumegante dos seus lábios.
É vermelho
cada centeio
; cada cuia da seiva corante
, quando agosto é maio,
redecoram os meus átrios.
São meus lapsos
seus palácios
que na pele labirinto
, entre sua nuca e sua orelha,
transbordam meus frascos.
Então escrevo
, pelo canto dos meus olhos,
A curva do seu pescoço
na curva do seu sorriso
; a monalisa dos seus favos.