Eu truco
o poeta marqueteiro!
.
Este algo
atrás do teu olho
que grita um (m)urro
hiperbólico
aos eufemistas…
.
Este grito sinusite,
que regurgite dissabores
(língua ígnea draconiana).
Que explicite teu pe(s)cado
meticulado, imaculoso, promiscarado
(perdoado).
.
Eu truco
teus verti(hai)kais,
teus cheiros guardados em livros.
Tua rima garapa,
teu pastel de in-vento.
.
Yara
.
.
.
A poesia acima trata-se dum presente que ganhei de Yara. Presente sem caixa publicado no Blog de Sete Cabeças. Enfim, algo que significou meu Natal. Obrigado, Yara: http://atraversando.blogspot.com/