Quem Substituirá o Google?

Algumas pessoas me perguntam de onde eu tirei a ideia de que o Google vai acabar. Segue, em vídeo, um exemplo de assistente que substituirá o Google como buscador bibliotecário de conteúdos.

Quem anuncia ou gerencia anúncios no Google, deve ter notado a estratégia agressiva de relacionamento que adotaram recentemente. Inseriram um atalho na interface do Google Ads que você pode marcar uma consultoria gratuita a qualquer momento para melhorar a performance dos seus anúncios.

Também ficou explícita a ação impositiva dos anúncios em versão de imagem e vídeos, persuadindo anunciantes a todo custo para criarem anúncios que circularão no YouTube e outros canais de visibilidade conhecidos como “display”. A ferramenta Performance Max, por exemplo, pulverizada pela companhia neste ano, promete exatamente essa visibilidade de remarketing para atingir pessoas que estão em outros canais, fora do Google.

São aqueles anúncios que aparecem no celular do seu filho quando vai começar um game, por exemplo, e ele acaba tocando sem querer e levando dinheiro do bolso do anunciante para a Alfhabet, administradora do grupo Google.

Isso tudo acontecendo em meio à queda frequente das receitas da Alfhabet com anúncios. Naturalmente refletindo o aumento nas receitas do TikTok, Meta, Amazon e outros players do mercado que oferecem mais do que resultados para uma busca, oferecem a experiência imersivo do conteúdo, entretenimento, etc..

Isso mesmo! Pessoas com mais de 60 anos, e os mais jovens, já usam com mais frequência as redes sociais para buscar informações sobre produtos e serviços, em vez do Google.

Portanto, será comum notarmos com frequência essa agressividade do Google para migrar seu centro de receitas, pois a mudança comportamental é evidente, e ficou mais explícita ainda com a adoção desarmada das ferramentas de inteligência artificial, em uma sedução que beira ao fascínio e submissão completa da sociedade.

Algumas pessoas, inclusive, sempre me perguntam de onde eu tirei a ideia de que o Google vai acabar. Segue, em vídeo, um exemplo de inteligência artificial útil como assistente generativa e que substituirá o Google como buscador bibliotecário de conteúdos.

É claro que o Google tem a vantagem, e ainda se alimenta, do oceano azul no qual inovou, podendo facilmente fazer algum movimento de reposicionamento para o mercado de assistência pessoal que não seja o “Ok Google”. Talvez sacrificando até sua marca, quem sabe?!

Independentemente disso, para nós, na “fila do pão”, resta pensar estrategicamente o que faremos com nossa empresa. Como estar presente em outros canais de construção de negócios? Afinal, quem é cliente do Google hoje, não será amanhã. E fica a pergunta:

Qual o percentual de clientes atuais seus que vêm do Google?