Tag Poesia

Dor-de-cotovelo

Ele mexeu, mexeue mexeu a mão na cartola Voltou com um recado:“Perdão, mas fui trabalhar para outro mágico. O problema não é você, sou eu…”música: Ne Me Quitte Pas [Maria Gadú (Jacques Brel)]

domingos

cânceres aproximam pessoasconsomem calorese diluem sabores invejam solitáriose prostitutas dormem às custas todas as dores.

Todos os santos

Os corpos enudecem o brlho dos olhos , realçam as curvas da perna e envergonham à luz Noutro plano todos os cilícios lacrimejam e gozam a penitência dos mortos dentro de si E choram todas as dores.

A bailarina gorda

A entregano primeiro pliévalsa o corpo trêmulo, a sapatilha encardidae os dedos úmidos A valsado primeiro saltopõe ondas em seu corpo, encurta o tempoe pousa seco a última dança.