Você Pretende Ignorar a Realidade Arriscando o Futuro da Sua Empresa?

Decidi pedir uma pizza ontem na ROMANA e descobri que eles têm até um app, mas ignoram a importância de um simples chatbot para WhatsApp.

Como sua empresa fica quando ignora a realidade? É só ver essa minha conversa com a ROMANA – uma grande e tradicional empresa na região de Campinas – quando decidi pedir uma pizza ontem.

Eles investiram dinheiro no desenvolvimento de um app próprio, MAS AINDA NÃO USAM UM SIMPLES CHATBOT! Ou seja, caíram na “ilusão do app” como muitas outras empresas de todos os tamanhos também foram vítimas nos últimos 5 anos.

Não posso afirmar que tenha sido o caso da ROMANA, mas na maioria das situações se trata de um golpe no qual uma pessoa com boa conversa e, naturalmente, bastante anglicismo, bate na sua porta dizendo que você precisa fazer um aplicativo para a sua marca não ficar fora do mercado.

chatbot no whatsappDe acordo com um relatório da Pixalate, no segundo trimestre de 2022 a Google Play Store e a Apple App Store atingiram juntas a marca de 1,6 milhões de aplicativos “abandonados” há mais de 2 anos. Aí nesse universo têm, provavelmente, incríveis ideias inovadoras que não conseguiram validação em um mercado dominado por big techs, mas tem também as empresas vítimas da ilusão do “app próprio”.

Menos mal você abandonar logo uma ideia frágil do que continuar gastando dinheiro com atualizações de segurança e UX para uma ferramenta inútil e sem a menor conexão com a realidade comportamental de consumo.

As pessoas já estão há alguns anos buscando facilidade, usabilidade, simplicidade. O Steve Jobs abriu a “caixa de Pandora”, e não tem volta. Por isso os “super apps” já são cada vez mais realidade, como o próprio WhatsApp, no qual você faz diversas ações além de apenas conversar com outras pessoas.

Claro que, para cada caso vale uma reflexão mais profissional, evitando a superficialidade que estou adotando aqui. Afinal, existem as empresas que nascem plataforma e, por conta disso, precisam desenvolver seu próprio ecossistema. Essas são startups que ainda vão testar o fit com o mercado e devem assumir riscos por natureza.

atendimento-confeitaria-romana-campinasEntão, se eu fosse vender um conselho hoje para uma empresa que não seja plataforma, seria: Não gaste dinheiro com um “aplicativo para chamar de seu” no churrasco com os amigos. Invista esse dinheiro em estratégias de fidelização na qual clientes se relacionam com sua marca por canais em que gostam, e não por canais que você impõe.

Certo é que, ontem, por volta de 20h30, bateu a fome. Fomos procurar algumas opções do que comer e chegamos à conclusão que seria uma ótima ideia pedir a maravilhosa pizza que a ROMANA faz em sua unidade de Barão Geraldo, em Campinas.

Eles tinham 5 opções de canais para eu pedir a pizza:

  • Ligação telefônica, o que claramente eu não faria;
  • Pedir pelo Rappi, que não uso;
  • Pedir pelo iFood, mas descobri que eles esqueceram de cadastrar meu bairro como alcance para atendimento, embora seja próximo ao local;
  • WhatsApp;
  • E baixar o aplicativo deles.

Eu obviamente não baixaria o aplicativo para pedir apenas uma pizza, sendo que posso encontrar lá na plataforma do iFood uma dezena de farmácias perto de mim, supermercados, casas de ração… e até pizzarias.

Portanto, sobrou para mim a opção de fazer o pedido pelo WhatsApp. O diálogo começou às 20h42 e só terminou 21h. Isso tudo com muita dificuldade linguística e chamando a atendente de volta para a conversa, pois ela havia me esquecido lá, para se ter uma ideia do problema.

A pizza chegou 21h35 e estava uma delícia!

Conclusão: a pizza chegou mais rápido que o tempo de pedido – com a licença poética que nos permite as diferenças proporcionais entre as duas atividades.

Invista em um chatbot para o WhatsApp, ROMANA!