Na parte de cima desse vídeo você vê o que a Inteligência Artifical (AI) está vendo e planejando fazer. Embaixo, a realidade simultânea. Trata-se de um carro autônomo, que não tem nem retrovisor, fazendo o serviço de “táxi” para te levar aonde você quiser.
E, para acompanhar todas essas mudanças e tecnologias disruptivas surgindo o tempo todo, a dica essencial é se atentar aos ciclos geracionais. Não se preocupe em saber usar tudo, ou ser early adopter, ou ter que estar por dentro de todas as novidades. Vai acabar com FOMO e continuar “excluído”.
Aprenda a estudar o comportamento das pessoas socialmente; e, fundamentalmente, interaja com crianças observando suas relações espaciais e cognitivas. Quem vê uma criança, vê o futuro e não entra em pânico quando as novidades chegarem.
Vamos Exercitar o Futuro?!
Passo 1: Leia as afirmações abaixo.
A- Os primeiros lançamentos de foguetes para o espaço foram grandes eventos, mas hoje lançam o tempo todo e só se empolga quem vive disso.
B- As primeiras TV’s eram colocadas em praças públicas. Hoje, elas servem ao streaming. Se tem Netflix e YouTube, presta. Caso contrário, não serve.
Passo 2: Faça o exercício abaixo.
Observe uma criança vendo vídeos no celular. Já reparou que ela pausa o vídeo, volta para o começo, adianta, faz de um tudo!? Eu mesmo já me peguei tentando voltar 10s no que estava assistindo, mas não consegui, pois não era streaming.
Passo 3: Avalie o contexto atual.
A Uber realizou mais de 21 milhões de viagens por dia em 2022, e o número de jovens com carteira de motorista caiu mais de 10% em 6 anos.
Passo 4: Conclusão.
Com isso, é fácil deduzir que, para a próxima geração de adultos, TER um carro é cafona, é cringe…
Vai doer?!
Já testamos isso na história recente e sabemos que quem nasce numa Era, não retorna para o passado. Veja, por exemplo, se alguém quer ter um celular com teclado físico! Muito menos uma pessoa que nasceu depois de 29 de junho de 2007, quando Steve Jobs colocou o iPhone para vender.
Logo, apenas tendo essa consciência já é possível fazer parte do futuro.
Por isso, um desafio de quem pensa e faz tecnologia deve ser sempre a inclusão. Conseguimos com o “celular”, que foi do teclado Blackberry para a Era do “touch em tudo”, entretanto, em um cenário no qual a evolução, de certa forma, foi lenta.
A armadilha agora é a exponencialidade com que as mudanças estão se dando. E isso tudo sem nem ousar abrirmos a “caixa de Pandora” da computação quântica.
Para agora, com calma, vamos ficar ainda com uma notícia de cada vez. Então, leia com calma:
A Waymo acabou de conseguir autorização para circular também em San Francisco; mais uma cidade a ter carros SEM MOTORISTA nas ruas.
Pronto. Não doeu.