A luz
Atravessou a rua e entrou em uma lanchonete vazia, estreita e com pouca luz. Enquanto pisava cauteloso viu aproximar-se, serelepe, uma menina oriental com menos de um metro de altura, cabelo até os o
Atravessou a rua e entrou em uma lanchonete vazia, estreita e com pouca luz. Enquanto pisava cauteloso viu aproximar-se, serelepe, uma menina oriental com menos de um metro de altura, cabelo até os o
Telefonou para as poucas pessoas que ficam. Disse algumas palavras e não ouviu nenhuma. Foi até o banheiro, lavou as mãos, olhou no espelho por longos dez segundos, lavou as mãos novamente e saiu.
Uma crônica de Alex Pinheiro.
O sinaleiro assistia, com desdém, o pobre cruzar a rua. De comportamento comum, trajado em azul e botas com bicos de aço, tomava sempre o mesmo rumo a fim de descansar para o despertador do dia segu
Moscas. Vinham ao gosto de minha pele salobra. Cobriam suas cabeças com véus e prostravam zunidos orquestrados, numa mórbida adoração. Uma melodia sem maestro, porém perturbadoramente coordenada